Maria Silvia Nunes


Cláudio Barradas

Eny Corrêa

Reynuncio de Lima.

Nara Keiserman.

Grupo Teatro do Concreto.

Grupo de Teatro Magiluth
Eni Corrêa destaca-se como um grande nome responsável pelo crescimento da dança paraense. Nasceu em Belém do Pará, mas desde cedo viajou para a cidade do Rio de Janeiro em busca de experiências profissionais. Neste local, graduou-se em Educação Física e realizou especializações na área da dança. Seu interesse pela arte da expressão do movimento, surgiu sob influência de bailarinos que marcaram trajetória na história da dança, a exemplo de Isadora Duncan. Desde então, Corrêa dedicou-se arduamente no ramo da arte corporal, percorrendo longo caminho que foi de inspirações para muitos profissionais.
Composto por alunos oriundos do curso de Artes Cênicas da UFPE, o Grupo Magiluth surgiu em 2004 a partir de um trabalho de conclusão de disciplina. Após três anos de experimentos, os alunos/atores do Magiluth optam por se profissionalizar, seguindo a idéia do teatro de grupo, por constituir uma categoria de organização e produção teatral em que um núcleo de atores, movidos por um mesmo objetivo e ideal, realiza um trabalho em continuidade.
O Teatro do Concreto é um grupo de Brasília, profundamente identificado com a cidade e com as possibilidades de diálogo que o seu significado simbólico e real possibilita. Criado em 2003, o coletivo vem chamando a atenção pela força dos trabalhos e por iniciativas de fortalecimento do teatro de grupo na região. Formado por 15 artistas de diferentes cidades do DF, (Ceilândia, São Sebastião, Samambaia, Cruzeiro, Sobradinho e Plano Piloto) o Teatro do Concreto carrega no seu DNA a diversidade e a possibilidade de um olhar mais amplo para a realidade que o cerca.
Possui Licenciatura em História pela UFRGS (1972), Bacharelado em Diretor de Teatro pela UFRGS (1971), Mestrado em Artes: Teatro pela USP (1986), Doutorado em Teatro pela UNIRIO (2004), Pós-doutorado na Universidade de Lisboa (2011). Atualmente, é professora adjunta na Escola de Teatro da UNIRIO, atuando na Graduação e no Programa de Pós-Graduação. Desenvolve pesquisa institucional sobre o "Ator rapsodo: pesquisa de procedimentos para uma linguagem gestual; Experiência na área com ênfase no trabalho do ator, com desdobramentos nos seguintes temas: ator rapsodo, linguagem gestual, teatro narrativo e formação do ator. Recebeu o Prêmio Shell - RJ na Categoria Especial, em 2002. Tem trabalhos como atriz, diretora e preparadora corporal de elencos.

Tadeu Jungle.
Formou-se em rádio e Televisão na ECA-USP e fez mestrado na San Francisco State University, Estados Unidos. No final dos anos 70 indicou o movimento de graffitti poético nos muros da cidade de São Paulo. É co-fundador do grupo de vídeo experimental TVDO. Participou da XXIV Bienal Internacional de São Paulo. Tem vários trabalhos dentro da coletânea “Made in Brasil, três décadas de vídeo brasileiro”. Foi o apresentador do programa A Fábrica do Som na TV Cultura, SP, que revelou uma nova safra de músicos e compositores como Titãs e Ultraje a Rigor. Escreveu a primeira coluna especializada em vídeo na imprensa diária (Folha de S. Paulo) e fundou a primeira escola de vídeo do país. Dirigiu 4 DVDs de peças do Teatro Oficina, sob a direção de Zé Celso Martinez Corrêa. Desde 1992 dirige filmes publicitários e videoclipes e hoje é sócio da produtora Academia de filmes.

João de Jesus Paes Loureiro.
É poeta, prosador e ensaísta. Professor de Estética e Arte, doutorou-se em Sociologia da Cultura na Sorbonne, em Paris, com a tese Cultura amazônica: uma poética do imaginário. Sua obra poética tem sua universalidade construída a partir de signos do mundo amazônico – cultura, história, imaginário – propiciando uma cosmovisão e particular leitura do mundo contemporâneo. Dialogando com as principais fontes e correntes literárias da atualidade, Paes Loureiro realiza uma obra original, quase uma suma poética de compreensão sensível do mundo por meio das fontes amazônicas, em que o mito se revela como metáfora do real.